Alunos da Psicologia agitam o campus para celebrar o Dia da Luta Antimanicomial!

Os alunos do curso de Psicologia realizaram no dia 18 de maio uma intervenção que mobilizou os estudantes de todos os cursos. Eles percorreram as várias classes falando sobre a Reforma Psiquiátrica e a Luta Antimanicomial, abordando também o cuidado às pessoas que usam substâncias psicoativas, que deve se dar em liberdade e em consonância com os direitos humanos. Disponibilizaram um cartaz em cada sala de aula com informações sobre esses temas e o modelo humanizado de atenção em saúde mental, além de ministrarem dinâmicas no pátio da Faculdade.

Os estudantes de todos os cursos foram convidados a responder anonimamente a um questionário sobre o consumo de álcool (AUDIT – Organização Mundial da Saúde) para identificar o tipo de uso que cada um faz e receber uma breve orientação conforme o resultado, garantindo-se o anonimato e o sigilo sobre as orientações recebidas. 

Foi um sucesso! Um grande número de jovens se motivou por conhecer o questionário e respondê-lo. As ações tiveram a orientação dos docentes Maciel Sechinato e Luana Luca, e a participação da Profª Luciana Souza.  

O Movimento da Reforma Psiquiátrica se iniciou no Brasil no final da década de 1970, no processo de redemocratização do país. Em 1987 houve dois marcos importantes para a escolha do Dia da Luta Antimanicomial: o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru (São Paulo), e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília. Diferentes profissionais, associações de usuários e familiares, representantes políticos, instituições acadêmicas e outras questionaram o modelo de assistência aos indivíduos com sofrimento mental que se realizava até então, centrado na internação em hospitais psiquiátricos. 

Denunciaram as péssimas condições em que essas pessoas eram mantidas, os maus-tratos, o isolamento e a grave violação dos direitos humanos. A proposta do Movimento foi a reformulação do cuidado aos pacientes com doenças mentais, que passaria a oferecer serviços abertos e comunitários, garantia de respeito aos direitos fundamentais aos atendidos e suas famílias e integração à comunidade da qual fazem parte.

“É necessário se espantar, se indignar e se contagiar. Só assim é possível mudar a realidade” — Nise da Silveira.

 

 

Compartilhar publicação

Compartilhar no facebook
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp